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Entendendo a tontura: saiba tudo sobre esse sintoma

O equilíbrio corporal é condição fundamental na vida do indivíduo e seu comprometimento traz dificuldade de locomoção, desorientação, ansiedade e isolamento social. 

A tontura pode ser definida, de acordo com o Comitê de Audição e Equilíbrio da Academia Americana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, como toda e qualquer sensação ilusória de movimento sem que haja movimento real em relação à gravidade.

 

Tontura, vertigem e Doença e Labirinto

Muitas pessoas costumam confundir sintomas e doenças, mas é preciso entender bem as diferenças entre cada uma para buscar o melhor acompanhamento médico. 

A tontura é um termo usado para descrever qualquer situação estranha relacionada ao equilíbrio corporal, podendo significar sensação de cabeça vazia ou cheia, flutuação, perda do equilíbrio e insegurança ao caminhar.

Já a vertigem é a sensação de que os objetos do ambiente rodam ao redor da pessoa ou que a cabeça roda. E a Doença do Labirinto é um distúrbio que afeta a estrutura interna do ouvido, e pode ter como sintomas tontura, vertigem e também sintomas auditivos, como perda de audição e zumbido.

 

1.3 Como surge a tontura?

A tontura surge por perturbações no sistema de equilíbrio, que funciona com informações que vem do labirinto, localizado dentro do ouvido e também com informações dos olhos e de sensores que estão nos músculos da coluna cervical e articulações dos membros inferiores. 

Tais informações são recebidas e processadas pelo cérebro, resultando em uma resposta que nos mantém em equilíbrio. Esta resposta é convenientemente constituída pelo cérebro.

 

Quais são as causas da tontura?

As causas desse incômodo podem ser diversas, por isso a importância de procurar ajuda médica ao notar qualquer sinal de tontura. Veja as principais causas:

 

  • Doença do Labirinto
  • Enxaqueca
  • Queda de pressão
  • Ouvido Inflamado
  • Cinetose
  • Doença de Menière
  • AVC
  • vertigem posicional paroxística benigna (VPPB)

 

Tontura tem tratamento!

O tratamento deve ser individualizado e envolve desde o uso de diversas medicações para quadros agudos ou crônicos e também mudanças dietéticas como o uso abusivo de cafeína e outros derivados das xantinas, excesso de carboidratos e mudanças de hábitos como exercícios físicos regulares e um bom padrão de sono.

Alguns casos demandam tratamentos específicos como a VPPB, onde ocorre uma liberação dos otólitos para os canais semicirculares levando a vertigens associadas a mudanças bruscas de posição da cabeça que envolve manobras de reposicionamento dos otólitos. Papel importante também tem a Reabilitação Vestibular que por meio de manobras e exercícios físicos repetitivos de olhos, cabeça e corpo que visam a recuperação do equilíbrio.

 

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